Fluxo e Refluxo no palco
Em alguns cultos que assisti, o grupo de louvor explodiu em louvor e em seguida, meia hora depois, ainda estava do mesmo jeito. Ninguém respirava, as pessoas suavam sangue no rosto.
Isso só aliena as pessoas. Desvia-lhes a atenção. A igreja parecia que estava em estado de choque.
Também há o outro extremo, quando as pessoas entram naquele tipo de louvor melancólico... "Não quero chamar a atenção para mim nesta manhã, estou mais para baixo que minhoca". Sei que estou dando exemplos extremos, mas isso chama mais a atenção.
Temos deste modo os dois extremos, mas o que se quer ver na igreja é um grande fluir e refluir. Que haja louvor exaltado entusiástico e, em seguida, adoração rica e profunda. Mas sempre há alegria e esperança claríssimas.
Tenha cuidado para não ser muito meditativo nem excessivamente sonoro, pois queremos atrair "todas as pessoas". Não queremos desviar ninguém do evangelho.
Nos momentos de "adoração livre", não se prolongue por duas horas. Quanto um culto é impressionante ou quanto tempo ele dura é totalmente irrelevante. A visitação soberana do Senhor acontece, mas não tente fabricá-la. Isso não ajuda na edificação da igreja.
Muitas vezes a equipe de louvor está muito eufórica, tendo muito prazer no louvor, e se esquece completamente de que o resto da igreja esta adormecido ou foi para casa tomar café!
Em nossa igreja temos momentos extremos de louvor. Em seguida, quase sempre diminuímos o ritmo para que as pessoas ouçam a voz de Deus. Às vezes vamos direto ao que Deus está querendo dizer! Mas com esse fluxo e refluxo, nosso objetivo é levar as pessoas conosco.
Não é necessariamente um determinado estilo de que mais gostamos. É porque queremos ver todos engajados em prestar adoração diante do Rei.
É preciso ter os ouvidos abertos musical e espiritualmente, dirigir as multidões a uma expressão genuína de amor e adoração.
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